sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Mais Alimentos: MDA assina termos de cooperação


O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) firmou nesta quinta-feira (26), durante a V Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agrária, dois termos cooperativos. Um deles assegura a adesão e o compromisso das empresas associadas do acordo de cooperação com a Associação Nacional dos Fabricantes dos Veículos Automotores (Anfavea) e Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). O outro convênio, firmado entre o Ministério, o Banco do Brasil e a Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), tem como objetivo de fortalecer as ações do MDA.

As duas ações fazem parte do programa Mais Alimentos, que destina recursos para investimentos em infra-estrutura das unidades produtivas familiares. A linha Mais Alimentos concede crédito de até R$ 100 mil, que pode ser pago em até dez anos, com três anos de carência e juro de 2% ao ano. Um acordo do MDA com os fabricantes garante descontos de até 17,5% nos preços de tratores da linha agricultura familiar e, em média, de 15% dos de máquinas e implementos.

O ministro Guilherme Cassel frisou que os setores de agricultura familiar e reforma agrária têm conquistado muito nos últimos anos. “Durante um longo tempo, desconhecia-se o que era a agricultura familiar brasileira. Agora, já se sabe que ela é o segmento produtivo responsável por 70% de tudo que o brasileiro come diariamente e também responde por 10% do PIB”.

Durante a cerimônia, o vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Luís Carlos Guedes Pinto, entregou ao ministro Cassel um relatório sobre workshops realizados nas regiões do País para coletar informações visando fortalecer a assistência técnica e incentivar a ampliação do uso de novas tecnologias pelos agricultores familiares. Ao todo, os encontros envolveram cerca de 230 participantes de 143 entidades.

“O MDA tem feito um extraordinário trabalho para remontar a assistência técnica e outras oportunidades produtivas do setor de agricultura familiar. É necessário que não percamos de vista o desejo de crescer ainda mais nas nossas ações”, ressaltou o vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil.

Guedes Pinto lembrou que, atualmente, a instituição responde por 70% do crédito destinado à agricultura familiar brasileira e 85% dos recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar. Para o vice-presidente, “o MDA é uma das instituições públicas mais importantes do País na redução das desigualdades no campo”.


quinta-feira, 27 de novembro de 2008

PECUÁRIA DO RN CAI 7,5%


PESQUISA - O rebanho bovino teve uma redução de 1, 7% no ano
passado 27/11/2008 - Tribuna do Norte
A quantidade de animais da pecuária potiguar caiu 7,5% em 2007. De acordo com dados divulgados ontem pelo IBGE, a maior redução foi no grupo de galináceos e coelhos, cuja quantidade foi reduzida em 10% no período. Outro dado do levantamento é que o leite foi o produto mais rentável nesta área, com R$ 145,4 milhões movimentados no ano passado.

De acordo com a pesquisa, o principal subgrupo dos animais de grande porte, os bovinos, sofreu uma redução de 1,7% em 2007. “Uma das justificativas é a descapitalização dos produtores no ano de 2006, implicando na redução dos investimentos no ano de 2007; além disso, tivemos à reavaliação das estimativas baseadas nas informações do Censo Agropecuário 2006”, diz o supervisor de Disseminação de Informações do IBGE RN, Ivanilton Passos, em texto divulgado à imprensa ontem. As cidades com maior concentração desses animais foram Caicó (29,9 mil), Mossoró (21,1 mil) e São José do Mipibu (20,6 mil). Os bovinos representam 89% dos animais de grande porte, grupo onde também estão inclusos búfalos, cavalos, jumentos, etc.

Já entre os de pequeno porte a redução foi de 0,4%. Em 2007, o maior número deste subgrupo era o de caprinos e ovinos (cabras, bodes e ovelhas), que reunia 915,7 mil cabeças. A maior queda foi entre os de pequeno porte: havia mais de 5,4 milhões de cabeças (coelhos, codornas, galos, etc) em 2006, quantidade que foi reduzida para 4,86 milhões no ano seguinte.
Leite
A pesquisa também levanta quais os principais produtos de origem animal. De acordo com o IBGE, no RN o destaque fica para o leite. Foram produzidos 214 mil litros em 2007, volume que deixa o estado em quinto lugar no ranking nordestino.

No ano passado, a produção de leite do Estado obteve um rendimento de R$ 145,4 milhões, “tornando-se uma das principais atividades econômicas entre os produtos de origem animal, devido aos seguintes fatores: aperfeiçoamento das técnicas de produção leite, melhoria genética do rebanho e estímulo para mudança da pecuária de corte para o rebanho leiteiro”, analisou Ivanilton.
Postado por EVILAZARO MORAIS

CONVITE PARA SEMINÁRIO EM APODI

II – SEMINARIO REGIONAL

Tema: Sementes: Patrimônio dos povos á serviço da humanidade
“Desde sempre a diversidade”
Apodi/RN, 26 a 28 de Novembro de 2008

Programação

Dia 26/11 Quarta feira
Tarde/Noite – Chegada dos participantes de outros Municípios.

Dia 27/11 Quinta Feira
08:30h – Abertura-Mistica/Francisco Edilson/STR – Apodi
09:00h – MESA: sementes e Soberania Alimentar
PALESTRANTE: Isidoro Ravers – CPT Nacional
Debate
12:00h – Almoço
14:00h – MESA: Alternativas para a soberania alimentar no semi-árido
PALESTRANTE: José Procópio – SEAPAC e Marilene – HEIFER
Debate
16:00h – PAINEL: Depoimentos dos produtores e produtoras
DEPOENTES: Chico Elpidio – Seridó e Agricultores/as da região
Debate
18:30 – Jantar

Dia 28/11 Sexta Feira
08:00h – MESA: A crise dos alimentos e o papel da agricultura camponesa
PALESTRANTE: Edivan Pinto – CPT e Isolda Dantas – MMM
Debate
12:00h – Encerramento com Almoço.

PETROBRAS PROMOVE REUNIÃO EM APODI PARA REDISCUTIR PROJETO DO BIODIESEL




Na manhã de Terça-Feira na casa de cultura popular de Apodi, aconteceu uma reunião coordenada pela PETROBRAS com o objetivo de rediscuti o modelo de assistência técnica no projeto do Biodiesel. Estiveram presentes na reunião varias entidades de assistência técnica, assim como representantes dos trabalhadores rurais, cooperativas, EMATER e representantes do poder publico local, a principal pauta da reunião foi sobre o modelo de assistência técnica para a continuidade do projeto, na oportunidade foi feito uma reflexão sobre o modelo existente e partindo dessa analise negativa a PETROBRAS vem trabalhando a idéia de implantar um modelo diferente com uma assistência mais presente, para isso a PETROBRAS contratara uma assistência local e independente e não mais estatal, para fazer a seleção das entidades foi lançado um edital com prazo limite de apresentação de proposta ate sexta Feira 28/11/08 e aquela entidade quer melhor se enquadrar no perfil será contratada, dentro do novo modelo só é permitido por profissional o acompanhamento de um numero Maximo de 100 famílias , com isso a empresa avalia que a assistência que foi um dos problemas do projeto passado venha ser solucionado.

SEMINARIO IMPORTANTISSIMO

Estudo de aprofundamento da Lei sobre agroindústria familiar, comunitária ou artesanal, de produto de origem animal: estratégias de aplicabilidade.

Data: 02 de dezembro de 2008

Horário: 09h às 13h30

Local: Mini-auditório da Agência de Desenvolvimento do Seridó – ADESE

Público: 50 pessoas (instituições ligadas ao assunto e pessoas que lidam com produtos comestíveis de origem animal, leite e derivados)

Objetivo: Oportunizar e conscientizar as instituições, agroindústrias familiares e pessoas interessadas da região Seridó da existência da legislação em vigor e da necessidade de estabelecer estratégias para sua aplicabilidade, bem como, torná-la de conhecimento e domínio público.

PROGRAMAÇÃO:


08h00 - Recepção e café da manhã

09h00 - Abertura

09h30 - Exposição sobre a lei 9.067 de 15 de maio de 2008 e sua regulamentação

- Expositor: Tarcisio Bezerra Dantas- Secretário Executivo do

CEDRUS

10h15 - Debate

11h00 - Exposição sobre as estratégias e o papel do Estado (IDIARN) e das

agroindústrias familiares na aplicabilidade da lei

- Expositora: Tereza Cristina de Farias Silva Ribeiro, Diretora da

DISA/IDIARN

12h00 - Debate

13h00 - Encaminhamentos/Encerramento


13h30 - Almoço

Realização: Adese/Seapac/Sebrae/Colegiado Territorial do Seridó

Apoio: Idiarn/Emater/Emparn/Pólo Sindical//CT do queijo




quarta-feira, 26 de novembro de 2008

DRS DA CAPRINOCULTURA PROMOVE IMPORTANTE REUNIÃO EM APODI

Aconteceu ontem na casa de cultura Popular de Apodi uma importante reunião do DRS(Desenvolvimento Rural Sustentável) da Caprinocultura, a referida reunião teve como objetivo refletir sobre a cadeia da caprinocultura e retirar alguns encaminhamentos para retomar o crescimento da mesma, que devido algumas dificuldades não tem progredido.
Como encaminhamento da reunião foi formado uma comissão que atuara como grupo de aprofundamento dos problemas identificados, a composição da comissão ficou da seguinte forma: Chico de Marinete (ASFOCO) Evilazaro (ASPROLO) STR/Apodi e Terra Viva, a reunião contou também com a participação de representantes dos Municípios de Severiano Melo e Itaú.
Outro encaminhamento da reunião foi à definição de uma agenda composta por 04 oficinas para diagnosticar os principais problemas.

Calendário de oficinas:
Apodi

Moacir Lucena – 15/12/08
Sitio do Góis – 16/12/08

Itaú – 17/12/08
Severiano Melo – 18/12/08

Grupo de estudo
Esse grupo composto pelas entidades citadas acima terá a incumbência de retomar o crescimento dessa cadeia e como ação do grupo ficou agendado um próximo encontro para o dia 09/12/08 a partir das 10:00 da manhã na agencia do Banco do Brasil de Apodi, em conversa com um dos participantes dessa reunião esse blog obteve dele a seguinte afirmação “ o objetivo dessa iniciativa é retomar o crescimento da caprinocultura local, por se tratar de um produto nobre com um mercado bastante promissor”

terça-feira, 25 de novembro de 2008

PUBLICADA PORTARIA QUE AMPLIA AÇÕES DA CONAB JUNTO AO FOME ZERO

Foi publicada no dia 21/11, no Diário Oficial da União, a Portaria Interministerial Nº 1.128, que dispõe sobre a doação de bens e mercadorias destinados à Estratégia Fome Zero. O objetivo do documento é tornar mais eficiente a doação desses produtos, diminuindo assim o risco de sua deterioração e perecimento. De acordo com a portaria, cabe à Conab a operacionalização dos serviços de recebimento, armazenagem, guarda, registro, movimentação e transporte dos bens doados ao Fome Zero.
A negociação da portaria partiu dos técnicos da Superintendência de Programas Institucionais e Sociais de Abastecimento da Conab junto aos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). De acordo com João Cláudio Dalla Costa, superintendente da estatal, o documento amplia a participação da Conab no âmbito do Fome Zero. “Além disso, nós passaremos a ter mais autonomia para as doações dos produtos apreendidos pela Receita Federal que ficam alocados nas unidades armazenadoras da Conab”, complementa o gestor.
Entre os bens estão: veículos, microcomputadores, máquinas e equipamentos industriais e agrícolas, material de informática, equipamentos eletrônicos, hospitalares, esportivos, escolares, de escritório, vestuário e confecção, brinquedos, bens de valor cultural, histórico, estético, artístico, paisagístico, produtos perecíveis e não perecíveis da fauna, flora e pesca, entre outros. (Marcos Nogueira/Conab)


ALERTA: SEGURO AGRÍCOLA PODE SER A SAÍDA NOS DESASTRES CLIMÁTICOS


“Estamos entrando em uma crise de agricultura de alto custo e que coloca em risco a segurança alimentar na América do Sul”. Com esse alerta, o secretário de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA), Adoniram Peraci Sanches, abriu o seminário sobre Gestão de Risco no Contexto da Segurança Alimentar e os Desafios da Mudança Climática nesta segunda-feira (24). O evento, que prossegue até quarta-feira (26), faz parte da programação da X Reunião Especializada sobre Agricultura Familiar do Mercosul (REAF), realizada de 22 a 27 de novembro no Rio de Janeiro.

Segundo Sanches, além do alto custo da agricultura, os desastres naturais provocados pelas mudanças climáticas prejudicam os pequenos agricultores. São eles os responsáveis por 60% dos alimentos consumidos na América do Sul. “Nesse contexto, é importante que haja um conjunto de políticas de seguro agrícola para que o agricultor atingido por esses eventos possa se precaver, evitando prejuízos à produção de alimentos”, defende.

O seguro agrícola indeniza os prejuízos causados à lavoura decorrentes de diversos fenômenos da natureza. Além disso, é um instrumento de indução do uso de técnicas de manejo capazes de fazer com que os agricultores adotem medidas preventivas contra a ocorrência de eventos climáticos. “Todos esses cuidados ajudam a enfrentar a situação de mudanças climáticas, reduzindo ou evitando prejuízos para a segurança alimentar”, explica o coordenador de Seguro Agrícola da SAF/MDA, José Carlos Zukowski.

Um exemplo concreto de como o conhecimento técnico e o bom uso do solo podem ajudar os agricultores familiares a ter mais proteção foi dado pelo argentino Remo Vénica, representante da sociedade civil daquele país. Segundo o agricultor, nos últimos quatro anos uma comunidade rural localizada na província de Santa Fé sofreu dezesseis emergências agrícolas em função da ocorrência de eventos climáticos adversos.

Já a comunidade agroecológica Granja Naturaleza Viva, situada na mesma área, nunca sofreu uma emergência em 20 anos de existência. A diferença entre as duas localidades está na adoção de um modelo produtivo baseado no manejo do solo e no uso de energias renováveis. “É preciso buscar a integração e o equilíbrio entre o homem e a natureza. Para isso, devemos providenciar e investir em modelos produtivos que levem ao desenvolvimento sustentável”, afirma Vénica.

Participam dos debates do Seminário o representante da Associação Latino-Americana de Seguro Agrícola, Edgar Misael Uribe Alcántara; o engenheiro mexicano José Manuel Terrazas Astorga; o pesquisador da Embrapa Eduardo Assad; e o diretor do departamento de Financiamento e Proteção à Produção da SAF/MDA, João Luiz Guadagnin.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

BENEFICIAMENTO DA CASTANHA E CAJU MUDA REALIDADE ECONÔMICA DE COMUNIDADE EM APODI


Márcio Morais
Especial para GAZETA DO OESTE

APODI - A Associação de Miniprodutores de Córrego e Sítios Reunidos (AMPC), criada em 10 de novembro do ano 1991, na comunidade de Córrego, a 10km da sede do município de Apodi/RN, já é motivo de orgulho para os moradores da localidade e até mesmo para o meio rural apodiense.

Com forte atuação no campo da cajucultura, a entidade gera dezenas de empregos de forma direta e indireta no beneficiamento da castanha de caju, que depois de beneficiada é comercializada no mercado apodiense e outros municípios e Estados. Segundo o tesoureiro da associação, Ismael Souza, o objetivo da entidade é de agregar valor aos produtos produzidos em sua comunidade. Ainda de maneira artesanal são desenvolvidos vários trabalhos no Córrego como a cajuína, doce de caju, amêndoas de castanha de caju e outros derivados do caju que hoje gera emprego e renda aos moradores.

Antes toda a produção da castanha e do caju da região do Córrego era
comprada por atravessadores, mas hoje a Associação de Miniprodutores de Córrego e Sítios Reunidos (AMPC) compra toda a produção e beneficia sua pequena fábrica. Diante das mudanças os sócios tiveram que acompanhar o aumento da demanda da produção e a necessidade de se produzir com mais qualidade e sem prejudicar o meio ambiente e por estarem mais organizados socialmente, onde participaram de várias capacitações na área de cajucultura, como: cooperativismo, manejo do cajueiro, beneficiamento de castanha, comercialização, gestão ambiental, administração e outros. Após essas capacitações a comunidade foi beneficiada com um projeto do Governo Federal, de Revitalização das Minifábricas do Rio Grande do Norte. Foi trabalhado através de um levantamento das necessidades da região e comprovado que os produtores necessitavam de agregar valor aos produtos. A região do Córrego, que é formada por várias sítios, tem uma área produtiva de 2.230,5 ha de cajueiros produtivos, e que os 100 associados são também produtores. De acordo com Ismael Souza, no ano de 2003 a Associação foi contemplada com 1 estrutura para beneficiamento de castanha com novos equipamentos, com recursos da Fundação Banco do Brasil, como apoio de parceiros que compõem o projeto: Sebrae/RN, Conab, Emater/RN, Embrapa, Emparn, Prefeitura Municipal, comunidade e outros.

"Esse projeto ampliou a credibilidade do associativismo através da comunidade. O mesmo divide-se em várias etapas: manutenção, acompanhamento, financiamento ao produtor através do DRS - Desenvolvimento Regional Sustentável e dentro deste projeto a comunidade também ganhou uma Mini-Estação Digital que está em fase de execução", comentou Ismael Souza.

Hoje os sócios produzem com qualidade higiênica sem prejudicar o meio ambiente, obedecendo aos padrões que o mercado exige com responsabilidade ambiental, sanitária e social.

Atualmente a Associação participa do projeto de Doação Simultânea pela Conab, em parceria com a Mesa Brasil do Governo Federal, Compra Direta Local, além de participar de feiras e eventos da agricultura familiar e está em discussão com o MDA - Ministério do Desenvolvimento Agrário e Banco Mundial para uma possível exportação de amêndoas nos próximos meses.

A Minifábrica de Córrego que pertence a Associação produz atualmente 1.300 kg de amêndoa/mês, gerando renda para os 78 sócios existentes.



PROTAGONISMO JUVENIL



Aos 23 anos, o agricultor Roberto Rouvier poderia ter feito como muitos de seus vizinhos, jovens como ele, que deixaram a comunidade rural onde vivem na província de Santa Fé, na Argentina, em busca de melhores oportunidades fora do campo. Mas Rouvier escolheu outro destino para si e para a sua comunidade: lutar para que sejam criadas políticas públicas específicas para atender às necessidades da juventude rural de seu país.

“Nós jovens não podemos simplesmente abandonar o local onde nascemos em busca de oportunidades de educação e trabalho. É preciso pensar em ferramentas de desenvolvimento da juventude em nossas comunidades”, defende o argentino.

Rouvier é um dos quarenta participantes que iniciaram neste sábado (22) o segundo módulo do Curso Regional de Formação de Jovens Rurais. A atividade faz parte da programação da X Reunião Especializada sobre Agricultura Familiar do Mercosul (REAF), que prosseguirá até o dia 27 de novembro.

O curso proporciona o intercâmbio entre jovens, organizações, instituições e autoridades da Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Chile. A intenção é discutir novos caminhos para a juventude rural na América Latina e propor políticas específicas para esse segmento.

“Estamos aqui para construir uma agenda política da juventude rural do Mercosul e da América do Sul, com a participação da sociedade civil e com a integração da agricultura familiar e da reforma agrária dos nossos países”, afirma o coordenador de Política Internacional do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e atual coordenador da REAF, Laudemir Müller.

Além de formar os jovens, o Curso também visa definir uma agenda política da juventude rural a ser integrada às discussões da X REAF. “Queremos que os jovens não pensem apenas as políticas voltadas para a juventude rural, mas também as questões da igualdade de gênero, do acesso à terra e reforma agrária, do seguro agrícola e da facilitação do comércio”, comenta Favio Pirone, responsável pelo grupo temático de juventude rural da REAF pela Argentina e um dos coordenadores do Curso.

Dados da REAF apontam que aproximadamente 80% da população rural do Mercosul são agricultores familiares. O segmento é responsável pela produção de cerca de 60% dos alimentos consumidos nessa região. Pensar em estratégias para manter os jovens no campo, com garantia de renda e qualidade de vida, é também pensar em estratégias de segurança alimentar na América do Sul.


sexta-feira, 21 de novembro de 2008

ACOMPANHE OS PREPARATIVOS PARA A V EDIÇÃO DA FEIRA DA AGRICULTURA FAMILIAR



Quarenta carretas de material de montagem descarregadas, mais de 300 pessoas trabalhando dia e noite, 464 estandes em construção para receber mais de 10 mil tipos de produtos. Esses são os números impressionantes da mega-operação que está acontecendo na Marina da Glória (RJ) para a montagem da V Feira da Agricultura Familiar e Reforma Agrária, que é o maior evento na América Latina desse segmento produtivo.

Os depósitos que abrigarão os produtos não perecíveis expostos na feira já estão prontos à espera dos caminhões que começaram a chegar. Um guindaste de 30 metros trabalha sem parar para que as tendas que cobrem os estandes estejam prontas até o final do desta quinta-feira (20). Isso se São Pedro ajudar e não voltar a chover.

Dos cinco ambientes que reproduzem as região brasileiras, os mais adiantados são o do Sudeste e o do Nordeste. Ambos devem estar prontos até esta sexta-feira (21), assim como a Praça da Cachaça e o coreto que vai receber músicos populares de todo o País.

Por falar em show, o Palco Multicultural já começou a ser montado para receber Jorge Ben Jor, Beth Carvalho, Leci Brandão e vários outros artistas famosos.

E toda essa movimentação não está acontecendo só na Marina da Glória. Alguns expositores, como os representantes do povo indígena Waurá do Alto Xingu, já estão a caminho do Rio de Janeiro para mostrar seu artesanato cerâmico típico. Serão 33 horas divididas entre barco, automóvel, ônibus e avião para chegar até aqui. Mas a maioria dos expositores não precisará de tanto tempo. Eles sairão de suas cidades no domingo e virão para a feira de ônibus fretado.

Mercadorias

O primeiro caminhão carregado de produtos chegou nesta quinta-feira (20), mas é na segunda e na terça que uma fila deles promete congestionar a Marina da Glória. Os produtos não perecíveis das regiões mais afastadas já estão a caminho e os das regiões mais próximas embarcam neste final de semana.

Das 800 toneladas de comida que serão degustadas na feira, 200 são de alimentos perecíveis que serão embarcados na terça-feira (25) para chegar ao Rio no mesmo dia e irem direto para as câmaras frias. A área de piquenique onde todas essas delícias serão saboreadas já está com o tablado pronto e deve estar concluída no final de semana.

Com toda essa mobilização, o Brasil Rural Contemporâneo tem tudo para se tornar um dos pontos turísticos mais visitados do Rio de Janeiro.


FETARN Inserida na Política de Desenvolvimento Territorial do Rio Grande do Norte

A política Nacional de Desenvolvimento Territorial vem sendo executada através do Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA na coodernação da Secretaria de Desenvolvimento Territorial – SDT, no Rio Grande norte o Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais coodernado Através da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado do Rio Grande do Norte – FETARN que com 163 Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais filiados distribuídos em dez (10) Pólos Sindicais, vem desenvolvendo um trabalho de articulação e acompanhamento dos territórios rurais no Rio Grande do Norte através de um dirigente sindical jovem da Comissão Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais - CEJTTR especificamente para fazer esse acompanhamento. Participam em conjunto a esse trabalho os Pólos Sindicais, ONG’s parceiras, Associações de Assentamentos e comunidades rurais entre outras organizações que atuam nos Territórios Rurais. Como frutos desse trabalho podemos destacar a importância do MSTTR no processo de criação e implantação da Rede de Controle Social do PAA Leite nos Pólos Sindicais e Territórios Rurais com a Consultoria especial desenvolvida através do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a Fome – MDS, a inserção de mais um engenheiro agrônomo para articular o sistema estadual de comercialização dos produtos da agricultura familiar - CECAF, a elaboração do Plano de Desenvolvimento Territorial da Juventude Rural do Território Mato Grande, a inserção de dez (10) técnicos remanescente do convenio FETARN e Escola Agrícola de Jundiaí e Projeto Dom Helder Câmara no projeto de pesquisa sobre a questão da queima da lenha da agricultura familiar no Território do Seridó entre outras ações como maior inserção dos Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais no processo político dos colegiados territoriais no Rio Grande do Norte.
Jocelino Dantas BatistaCEJTTR/FETARNArticulação e Acompanhamento Territorial na FETARN.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

COOPAPI PARTICIPARÁ DA V EDIÇÃO DA FEIRA NACIONAL DA AGRICULTURA FAMILIAR.

A COOPAPI e a AMPC estarão participando nos próximos dias 26, 27, 28 e 29/11/2008 da V - Feira Nacional da Agricultura Familiar, o evento acontecera no estado do Rio de Janeiro e contara com expositores de todo o Brasil.
Pela Coopapi estará participando a Sr. Fátima Tôrres e pela AMPC participara Reginaldo Câmara, com relação aos empreendimentos e produtos estarão sendo expostos produtos da Coopapi, AMPC e Grupo de mulheres Mãos talentosas.
Os produtos em exposição serão: mel, castanha e artesanatos.
Após a feira trataremos detalhadamente neste espaço o que aconteceu.

Região da Areia é contemplada com Projovem Campo Saberes da Terra



A comunidade de Córrego acaba de ser contemplada com o projovem campo-saberes da terra, os jovens já foram selecionados e as inscrições entregue na 13° DIRED, em breve estaremos reunindo com a juventude para descutir questões de encaminhamentos como: local, horarios e professores.
Em conversa com os jovens percebemos a satisfação em participar de um programa dessa natureza e a expectativa para o inicio das aulas.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Entenda como funciona o Programa Projovem Campo Saberes da Terra

O Ministério da Educação transferiu entre sexta-feira, 7, e esta segunda-feira, 10, R$ 42 milhões aos 19 estados que aderiram ao programa Projovem Campo – Saberes da Terra. Os recursos são destinados a uma série de ações, entre elas, a montagem das turmas e o início da formação dos coordenadores locais. A verba total para os estados é de R$ 84 milhões. O Projovem Campo – Saberes da Terra é uma ação do governo federal desenvolvida em parceria com as secretarias de educação dos estados e com uma rede de 19 universidades públicas e comunitárias sem fins lucrativos. O programa é dirigido a jovens agricultores com idade entre 15 e 29 anos, alfabetizados, mas que não tenham concluído o ensino fundamental. Com as verbas definidas este ano para o período 2008-2010, o Projovem Campo – Saberes da Terra abre 35 mil vagas para um curso com duração de dois anos.Com a liberação do primeiro recurso, a expectativa de Eduardo D'Albergaria Freitas, especialista em políticas públicas da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), é que os estados organizem as turmas de alunos até dezembro, para que as aulas possam ser iniciadas entre janeiro e março do próximo ano. O especialista explica que o prazo parece longo, mas necessário, porque as secretarias estaduais de educação precisam conversar com os municípios e com os movimentos sociais do campo para selecionar os jovens agricultores.As vagas foram distribuídas entre os estados que aderiram ao Projovem Campo – Saberes da Terra, que incluem os Territórios da Cidadania definidos em 2007 e os 12 estados que participaram do projeto-piloto em 2005. Na região Norte, as vagas são para o Amazonas, Pará, Rondônia e Tocantins; no Nordeste, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia; no Centro-Oeste, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul; no Sudeste, Espírito Santo e Minas Gerais; e no Sul, Paraná e Santa Catarina.Teoria e prática – O curso tem duração de dois anos (2009-2010), ministrado na modalidade educação de jovens e adultos, e integra formação teórica, prática e profissional tendo como eixo a agricultura familiar e a sustentabilidade. A oferta de formação aos agricultores com pouca escolaridade reúne os ministérios da Educação, do Desenvolvimento Agrário, do Trabalho e Emprego, do Meio Ambiente, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e a Secretaria-Geral da Presidência da República.Durante a formação, o aluno recebe um auxílio financeiro de R$ 100, a cada dois meses, que deve ser retirado com o cartão social no Banco do Brasil, mas deve também ter 75% de freqüência para receber o benefício e o certificado. O curso será no sistema de alternância tempo-escola (aulas presenciais) e tempo-comunidade (pesquisa, estudo e prática agrícola), com duração de 2.400 horas, das quais 1.800 horas presenciais. O currículo aborda cinco temas: sistemas de produção e processo de trabalho agrícola; desenvolvimento sustentável e solidário; economia solidária; cidadania, organização social e política pública; agricultura familiar, etnia, cultura e identidade. Além da temática profissional, os alunos vão estudar linguagens, ciências exatas, formação humana e profissional. A Secad vai distribuir sete cadernos aos educadores e cinco aos alunos.A formação será de responsabilidade de 19 instituições selecionadas pela Secad. São dez universidades federais: de Santa Catarina (UFSC), Espírito Santo (Ufes), Mato Grosso do Sul (UFGD), Ceará (UFCE), Paraíba (UFPB), Paraná (UFPR), Minas Gerais (UFMG), Sergipe (UFSE), Alagoas (Ufal), Rondônia (Ufro), Pernambuco (UFPE), Rio Grande do Norte (UFR do Semi-Árido); os centros federais de educação tecnológica (Cefets) do Pará e de Cuiabá; as universidade estaduais da Bahia (Uneb), Maranhão (Uema), Amazonas (UEA), Tocantins (Unitins); e o Instituto Superior de Educação Antônio Freire, de Pernambuco.

E o BB tenta se resguardar

O Banco do Brasil sabe que a situação financeira dos agricultores não é das melhores. Na tentativa de dar mais proteção ao Tesouro Nacional e aos próprios produtores, a instituição está negociando com o governo uma ampla mudança no sistema de crédito rural. Entre as alterações propostas há o estabelecimento de taxas de juros pelo risco da operação e a obrigatoriedade de adesão do agricultor ao seguro rural. O foco do banco é diminuir o custo anual de renegociação das dívidas - entre 2002 e 2006, foram gastos R$ 10,1 bilhões para rolar o montante devido. "O governo podia gastar de maneira mais inteligente e racional. Precisa se antecipar e assegurar subsídios ao seguro e 'hedge' (proteção contra a oscilação dos preços agrícolas). Com menos dinheiro, poderia dar garantia de renda e superar as renegociações", diz Luís Carlos Guedes, vice-presidente de Agronegócios do BB.
Quem escreveu foi Janio Eduardo

Cultura - espalhe esta notícia

ISSO A REDE GLOBO NÃO DIVULGA NUNCA!!!Uma bela biblioteca digital, desenvolvida em software livre, mas que está prestes a ser desativada por falta de acessos. Imaginem um lugar onde você pode gratuitamente: • Ver as grandes pinturas de Leonardo Da Vinci; • Escutar músicas em MP3 de alta qualidade; • Ler obras de Machado de Assis Ou a Divina Comédia; • Ter acesso às melhores historinhas infantis e vídeos da TV ESCOLA • E muito mais.... Esse lugar existe! O Ministério da Educação disponibiliza tudo isso, basta acessar o site: www.dominiopublico.gov.br Só de literatura portuguesa são 732 obras! Estamos em vias de perder tudo isso, pois vão desativar o projeto por desuso, já que o número de acesso é muito pequeno. Vamos tentar reverter esta situação, divulgando e incentivando amigos, parentes e conhecidos, a utilizarem essa fantástica ferramenta de disseminação da cultura e do gosto pela leitura. Divulgue para o máximo de pessoas!

terça-feira, 18 de novembro de 2008

GAROTA DO MEL E DA CASTANHA








COOPAPI REALIZA SELEÇÃO PARA ESCOLHA DA GAROTA DO MEL E DA CASTANHA

A coopapi realizou nos ultimos dias uma seleção para a escolha da garota do mel e da castanha, dentro dos critèrios de escolha haviam exigências como simpatia, ser filha de agricultores Familiares e residir no Córrego ou em comunidades circunvizinhas.
confira as fotos das quatro candidatas e em breve fotos das duas selecionadas.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

EMPREENDIMENTOS DA AGRICULTURA FAMILIAR DA REGIÃO DA AREIA RECEBEM INTERCÂMBIO DO CEARÁ.




No dia 09 de Outubro de 2008 o Espaço Rural de Comercialização e a COOPAPI receberam um intercambio vindo de alguns municipios do estado do Ceará, os visitantes vieram à terrinha com o objetivo de conhecer a experiência da Agricultura Familiar e economia solidária desenvolvida pela COOPAPI. ”Através dessa partilha de conhecimentos ganhamos em aprendizado” destacou uma das participantes, que se mostrou muito satisfeita com a experiência vivenciada em nosso município.
Ainda como parte do Tour local, foram visitadas a sede da COOPAPI e a Mini-Fabrica de beneficiamento de castanha de Córrego, onde na oportunidade foi apresentado aos visitantes a experiência de gestão da mini- fabrica assim como o processo de beneficiamento da castanha.